segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As Monas Lisas tem trio impagável de cômicos
















"As Monas Lisas" chega primeiro: Ocupa o Teatro da Biblioteca durante o mês de Agosto de 2008 a partir desta sexta-feira. Até quem não é fãn de comédia saíra bem servido: Se Wilson Coca não deve ser imortalizar como autor do texto, Marcelo Ricco reafirma um time impagável de cômicos.
Eleito Melhor Ator Comediante Humorista pelo Prêmio Sesc / Sated relativo a temporada de 2007, embora tenha começado por acaso no teatro, em 2003, Marcelo brilha integrando o trio, digamos assim, cor de rosa, em sérios perrengues financeiros. Mais ou menos como foi levantar a produção do espetáculo.
"É muito dificil produzir sem leis de incentivo. A gente fez na cara e na coragem, pegando dinheiro de um, tomando emprestado com parentes, estourando o cartão de crédito", conta Marcelo. Após duas temporadas de lançamento, aliás pouco satisfatórias, a montagem caiu nas graças do público durante a última Campanha de Popularização. O retorno finalmente cobriu o dinheiro investido na produção. "Agora estamos zero à zero", informa Marcelo.
Zero à zero, porém animadíssimos: " O prêmio contagiou todo mundo, todos se sentem um pouco premiados, até porque ninguém ganha nada sozinho. Estamos com a emoção à flor da pele, não vemos a hora de voltar", garante Marcelo. E como êxito atrai amigos, o Stúdio Creare apóia esta temporada dep espetáculo vendendo ingressos. Após a passagem pela Biblioteca, "As Monas Lisas" ocupa o Teatro Nossa Senhora das Dores durante Setembro. Tem convites para Timóteo e Caeté. Espetáculo novo, só em 2009: "temos muito chão ainda para andar com este", estima Marcelo.
Fonte:
Jornal HOJE EM DIA
Belo Horizonte, quinta-feira, 31/07/2008
Miguel Anunciação - Critico de espetáculos

Prêmio Sesc / Sated de Melhor Ator Comediante - Humorista



Palco e Ricco se conhecem há seis anos
Melhor Comediante Humorista da Temporada 2007 foi apresentado ao teatro somente aos 25 anos.
Repara só a alegria do moço ao saber da vitória inesperada no 13º Prêmio Sesc / Sated! Também pudera, Marcelo Ricco passou 25 dos seus 31 anos sem jamais ver uma peça acredita? Nem ele e nem ninguém de sua familia. Mas como o destino escreve certo por linhas tortas, um dia o teatro apareceu sem mandar recado e tudo o que ele promoveu em sua vida de pacato funcionário de empresa de prestação de serviços foi coroado pelo troféu de Melhor Ator Comediante/Humorista da temporada teatral de 2007. Com todo merecimento.
Nascido e criado em Ribeirão das Neves, Marcelo sequer havia sonhado em se tornar artista. Saracoteava com uma colega de trabalho quando outro colega convidou-o a ensinar seu elenco a dançar. Em 2002, Pádua Teixeira dirigia "Nas Ondas do Rádio", revista em homenagem aos antigos musicais e ao auge da Rádio Nacional. Marcelo não apenas topou o convite como se encantou com o ambiente. E acabou indo à cena substituindo um membro relapso do elenco. Começou cantando três canções em cena, um bolero e duas marchinhas, e nunca mais parou.
Quando o espetáculo foi remontado para a Campanha de 2003, Marcelo substituía um ator desistente, fazendo 14 personagens! "Como a revsita é cheia de cenas curtas, eu fazia do jeca ao galã. Tive uma formação na prática, aprendendo de A a Z", comenta. Novamente dirigido por Pádua Teixeira, participou da montagem do clássico "Os Sete Gatinhos", fruto de um ano de estudos da obra de Nelson Rodrigues. Fazia o mutilado de guerra, sem pinto, nem femur, que se engraçava por uma das tetéias de Noronha. Adorou o contato com o Flor de obsessão:"É um autor que demanda muita emoção, faz todos os seus sentimentos aflorarem". Apesar da carreira bem sucedida com "Sete Gatinhos", a prioridade era "alavancar a companhia". Sala 7, nome do grupo que divide com Pádua Teixeira e Fred Coelho, também se impôs numa circunstância curiosa. "A gente ensaiava nossas peças no palco do Mauricio Murguel, quando quando direção do colégio(ao qual extinto teatro era agregado) precisava dele, a gente ia trabalhar na sala 7. O nome ficou". Conta, Marcelo.
Voltando à vaca fria, para alavancar um público mais expressivo, o grupo bsucava um texto de apelo popular. Irmão de Pádua e também diretor, mas em São Paulo, Apolônio Teixeira indicou "As Monas Lisas". Por outra ironia do destino Kaká de Lyma protagonizava o elenco paulista da comédia de Wilson Coca. Por seu brilho em "Coração Safado", parecia o candidato mais forte ao Prêmio que Marcelo acabou arrebatando no Palácio das Artes. Convencido do valor, Kaká foi à cerimônia trajado como campeão antecipado, Pegou mal.
Marcelo Ricco, porém, foi quem subiu ao palco para receber o troféu das mãos do humorista Carlos Nunes, segundo ele o homem mais engraçado de Minas Gerais".
O palpite não é despropositado. Na própria carreira, Marcelo mira três alvos para 2009: Uma comédia de Mauro Alvim, um outro Nelson Rodrigues e um infantil sobre São Francisco de Assis. Disposição não lhe falta.
Além de dar vazão ao seu notável talento como cômico, apaixonou-se pela cenografia. Aliás, perdeu a ponto de um dos dedos da mão na confecção do cenário de "As Monas Lisas". O Prêmio ganho terça passada compensou parte deste prejuízo.
Fonte:
Jornal HOJE EM DIA.
Caderno: Plural
Belo Horizonte, Domingo, 18/05/2008.
Miguel Anunciação - Critico de espetáculos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

A História


O espetáculo teatral " As Monas Lisas ", teve sua estréia em 14 de Setembro de 2007 em Belo Horizonte. Comédia escrita pelo paulista Wilson Coca, dirigida por Fernando Veríssimo e Produzida pela Sala 7 Cia de Teatro. Com pouco mais de 02 anos de existência As Monas Lisas já levou mais de 20.000 espectadores as suas apresentações. Aos nossos espectadores de Belo Horizonte, Caeté, Ipatinga, Mariana, Nova Lima, Ouro Preto e Timóteo, o nosso muito obrigado pelo reconhecimento da nossa arte, que de forma despretenciosa tem levado humor e alegria a milhares de pessoas.